domingo, 8 de dezembro de 2019
BWF na Band: Prós e Contras
A BWF fez sua estreia na Band no último sábado (07) em evento que estava sendo muito aguardado por muitos brasileiros ao redor de todo o país, e fez isso muito bem, no entanto, assim como outras empresas de maior porte e maior financiamento no globo todo, nem tudo é perfeito.
Nesse artigo, vamos abordar os prós e contras desse show que prometia muito.
Captação de som, Replays e outros: (Contra)
A Captação de som em um show de Pro Wrestling é extremamente fundamental, principalmente quando um dos pontos focais é a imersão dos telespectadores quanto ao que os lutadores estão apresentando no ringue. Ouvir aquele barulho de tapa, ou o barulho lindo de um Super Kick no rosto, não pode ficar de fora dos shows. E isso foi pouco visto na transmissão do último sábado à noite, e por poucas vezes foi possível escutar tais sons. O sistema de replays também foi pouco preciso, deixando de mostrar o golpe final que levou ao vencedor de cada combate. A transmissão também por algumas vezes apresentou alguns problemas na questão de cortes de câmera, mas nada muito importante.
Produção: (Pró)
Pela primeira vez em décadas, o Pro Wrestling brasileiro voltou a ser valorizado quando direcionamos nossa opinião para quesitos de produção. Com Malta tocando no palco da BWF para complementar aquilo que já estava bom, o show também contou com uma produção digna. Iluminação agradável, painel com a titration dos lutadores e sons musicais perfeitos.
Falta de personagens: (Contra)
A falta de personagens no show ficou evidente e precisa melhorar, mas é compreensível. E sabe porque? Em primeiro lugar, não estamos opinando em cima de grandes escritores profissionais, assim como vemos na WWE ou em outras grandes empresas ao redor do mundo. No entanto, ao que tudo indica, esse quesito irá melhorar, pois estamos falando de uma show introdutivo que tinha como intuito, mostrar o que é a BWF. Esperaremos que nos próximos shows, personagens mais originais sejam apresentados, com mais storylines, pois será complicado sustentar um show de duas horas, semana após semana, com personagens mais puxado para o lado genérico.
Atletas: (Pró)
Os lutadores da BWF se prepararam muito bem para esse dia e isso se tornou evidente no show de sábado. O nível de atleticismo foi alto, e o desgaste não foi um problema. O nível dos combates se manteve sempre alto, mesmo na medida que se aproximávamos do fim de cada embate. Falar sobre o nível de lutadores da BWF, não deve ser o ponto focal desse artigo, até porque o talento dentro de cada um, é visível.
Lutas longas: (Contra)
Lutas enormes não é sinônimo de algo bom, mas tão pouco de algo ruim. Mas o ponto aqui, é que combates longos, um atrás do outro em sequência, já não é tão bem visto pelo público e acaba atrapalhando. Cada luta deve ter seu nível de importância e duração baseado naqueles que estão sendo mostrados no ringue, e isso pouco ocorreu no primeiro show da BWF na Band.
Os 5 Magníficos: (Pró)
A BWF aproveitou das habilidades dos "5 Magníficos" - apelido dado para aqueles que estiverem nos testes da WWE no Chile - e colocou tanto Acce contra Rurik Jr, quanto Max Miller contra Matths Alves. E isso foi uma jogada extremamente bem sucedida da federação de Bob Jr, que acertou no alvo que desejava, colocando frente a frente nomes que a empresa tinha certeza que desempenhariam muito bem. Victor Boer enfrentou Dante e ambos mostraram que são capazes de estarem nessa posição de destaque.
Lutadoras femininas: (Contra)
Este pode, ou talvez com certeza, seja o tópico 'contra' mais injusto desse artigo. Como todos sabemos, o Pro Wrestling brasileiro é grande, mas ainda está em fase de crescimento nos dias atuais. E isso é notável quando opinamos sobre lutadoras do sexo feminino na luta-livre brasileira. A BWF e outras empresas ao redor do Brasil, ainda estão trabalhando no desenvolvimento de divisões femininas, mas este é um processo devagar, pois a comunidade de Pro Wrestling segundo pesquisas recentes, é mais completa por homens. No entanto, a caminhada é longa, mas não impossível.
Estrangeiros (a): (Pró)
Ter nomes estrangeiros dentro do show trazem um tom diferente ao espetáculo e isso foi bem apresentado na estreia na Band. O equilíbrio é necessário para evitar que um show brasileiro, se torne um show de outro país em solo brasileiro, e isso foi bem planejado pela BWF no último sábado.
Comentaristas: (Pró)
Se sair bem narrando Pro Wrestling nos dias de hoje é para poucos, mas isso não foi um problema para a BWF. Com três responsáveis por comandar o show na Band, tivemos uma dinâmica poucas vezes antes vista em shows de Pro Wrestling. Com sua voz de radialista, Renato Dias comandou o show como a voz principal, mas Axel, com sua sabedoria em relação aos golpes apimentou as coisas. O lutador de MMA (que não teve seu nome completo dito), foi a cereja do bolo, opinando sobre os golpes mais técnicos como finalizações.
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*As imagens deste artigos não são do show na Band. A BWF ainda não divulgou imagens do evento*
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